Você trabalha duro, sente que é grande o sacrifício para ganhar o salário no final do mês e quando ele chega, mal dá para pagar as contas.
Sem perspectivas de aumento e tão pouco é possível uma renda extra, está no momento de você repensar sua vida financeira e organizar as finanças pessoais. E eu estou aqui para te ajudar nisso.
O que são finanças pessoais?
Para definir finanças pessoais são levadas em consideração todas as características da família e as variáveis financeiras pelas quais todos os membros desse grupo vivenciam, bem como o estágio da vida em que se encontra.
A finalidade de um conhecimento como esse é proporcionar uma projeção adequada das finanças seguindo necessidades e prioridades familiares.
Ações essas, que são tomadas seguindo os mesmos princípios empregados nas decisões financeiras de uma empresa e que tornam possíveis também organizar as finanças pessoais.
Por que organizar as finanças pessoais?
Não adianta, por mais que você trabalhe muito e até ganhe bem, se as despesas forem maiores que os rendimentos, as contas sempre fecharão no vermelho e você viverá nesse sofrimento sempre.
A grande responsabilidade disso está na falta de conhecimento sobre educação financeira, que creio ser uma necessidade urgente para a maturidade das próximas gerações.
Sim, lidar com dinheiro, penso eu, precisa ser um assunto levado a sério na escola, desde o ensino básico e que precisa ser abortado com mais clareza e responsabilidade pelos pais.
Crianças criadas sem referência reais de dinheiro se tornam adultos que repetiram os mesmos erros, em escalas maiores.
E para isso trago oito mudanças que você precisa associar ao seu dia para organizar as finanças e sair do vermelho.
Como organizar as finanças pessoais
Agora vamos entender como solucionar esse problema que faz parte do analfabetismo econômico que a população adulta brasileira vive e que precisam ser corrigidos, na busca por minimizar anos de negligência em relação a esse assunto.
1 – Avaliação financeira
A primeira coisa a ser feita, é entender qual sua real situação financeira nesse momento. Não adianta imaginar que está ruim, que você tem conta de luz e água para pagar, somado a prestação do eletrodoméstico e a necessidade de reformar o banheiro.
Por mais nem intencionada que seja essa sua ação, isso fará apenas com que você se distraia nessa questão.
A ação a ser tomada é reunir todas as contas, valores e prazos para pagamento, separar por prioridades e registrar tudo isso.
Você pode utilizar uma planilha para organizar as finanças pessoais ou qualquer um desses programas para organizar finanças pessoais, não importa, nesse momento, catalogar suas dívidas te dará uma visão geral do problema.
O que ocorre nesse momento é o medo que a pessoa sente de ter a real noção do seu endividamento e isso a faz paralisar.
Mas é preciso ter em mente que se isso não for feito, o problema não desaparecerá sozinho. E a única forma de derrotar um inimigo é sabendo do seu verdadeiro tamanho.
2 – Determinar orçamento
Após o levantamento de todos os dados financeiros, a ação que segue é a criação de um orçamento.
Governo e empresas traçam um orçamento que determina para onde serão direcionados todos os ganhos financeiros e isso deve ser feito também para administrar finanças pessoais.
Faça o levantamento de todos os gastos fixos como aluguel ou parcela da casa ou carro, mensalidade escolar, todas as contas que você sabe exatamente quanto custa e que chegam todos os meses.
No segundo momento, separe todas as despesas que são consideradas gastos variáveis e que dependem diretamente do consumo feito pela família como água, luz e supermercado.
Com esses dados analisados fica mais fácil avaliar onde é possível ser feitos cortes que resultem na diminuição das contas domésticas.
3 – Priorizar pagamentos que tenham juros altos
Diante de dificuldades financeiras, a única coisa que cresce é a dor de cabeça, as contas e a necessidade de organizar as finanças pessoais. Mesmo assim as contas não deixam de ficarem atrasadas.
Quitar as dívidas precisa ser uma prioridade no processo de equilíbrio financeiro. Se fazendo necessário, dentro das dívidas existentes, a quitação das dívidas que possuem os juros mais altos, associados geralmente a cartão de crédito e cheque especial.
Ei! Você sabe que boa parte de seu desenvolvimento financeiro advém de seu desenvolvimento pessoal, então segue alguns outros conteúdos sobre desenvolvimento pessoal…
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2 – Descubra quais são os benefícios da PNL na sua vida
3 – Definir metas e objetivos: descubra como traçá-los e alcançá-los
4 – Novos hábitos
Lembra que comentei que as crianças devem ser educadas para lidar com dinheiro? Essas crianças devem ser orientadas por adultos e esses adultos hoje não sabem como lidar com dinheiro, pois nunca foram ensinados.
Essa bola de neve parece não ter mais fim e geração após geração, vemos pessoas cometerem os mesmos erros.
Se você tem filhos ou pretende ter, ou até mesmo os que nem imaginam educando alguém, se você não mudar seus hábitos em relação ao dinheiro, esse ciclo que você está passando agora vai se repetir.
Então o que estou propondo é uma revolução, uma mudança que precisa começar por você, para que você aprenda a organizar as finanças pessoais
Para que as contas sejam quitadas no final do mês, alguns sacrifícios terão que ser feitos, tendo alguns gastos cortados e hábitos modificados.
Essa é uma mudança para toda família, mas que precisa ter um bom exemplo a seguir, por isso estou convidando você.
Sabe aquele cinema, restaurante ou roupas novas, talvez não seja possível ser feito todos os meses como é o costume da sua família. Isso pode parecer algo ruim, mas você precisa explicar claramente os motivos da mudança, até mesmo para os que você pensa não terem relação com isso como seu filho de três anos.
Deixe-os participar do plano, mostre que é uma ação em conjunto, um trabalho de equipe e o sucesso só será alcançado se cada um cumprir sua parte.
Ache a linguagem certa e seja claro, sem fantasias ou rodeios. Dinheiro é algo material e precisa ser tratado como tal.
E para compensar teóricas perdas, busque por programas alternativos, sem custos, aposto que isso além de ajudar a equilibrar os gastos, criará novos hábitos que tornaram sua família muito mais unida.
5 – Compras programadas
Agora que você tem a participação de todos os membros da família e que eles entendem a situação que estão passando, vou te contar que nem tudo é ruim.
Você não irá deixar de comprar o que deseja para você ou para sua família, você aprenderá um novo conceito de compra.
Nada precisa ser por impulso, porque está na moda ou porque a propaganda disse que você se sentiria melhor por ter aquele objeto.
Você vai comprar porque você deseja ou porque você realmente precisa. E quando se tem isso ao nosso favor, podemos fazer o que chamamos de compras programadas.
Existe o desejo ou a necessidade e você era raciocinar sobre ela. Simples! Ver quanto custa, pesquisar outros valores, marcas similares, acumular dinheiro para pagar a vista ou buscar a melhor forma de parcelamento.
Você fará com as compras programas a aquisição do que deseja, sem comprometer a tranquilidade financeira da sua família.
6 – Crédito fácil
E aqui que eu preciso da sua total atenção. Limite no cartão de crédito, cheque especial, crédito direto ao consumidor, são formas de crédito fáceis, que mudaram o poder de consumo de muita gente, mas endividou a grande maioria.
Eles não são reservas extras que você pode usar como finanças habituais. Eles podem servir numa emergência ou numa ação controlada e de muita importância.
Fora isso, encaixe suas dívidas nas suas receitas. Compre aquilo com o dinheiro que você tem garantido como seu.
7 – Reserva de emergência
Nunca sabemos o que acontecerá no futuro e não é uma boa opção depender de créditos bancários em caso de emergência.
Para se livrar disso busque formar uma reserva de emergência. Com as dívidas pagas, separar 10% da sua receita para criar um fundo financeiro.
Pode ser direcionado para uma aplicação financeira que tenha boa liquidez, que proponha facilidades para sacar o recurso quando necessário como a caderneta de poupança ou o Tesouro Direto.
8 – Investir em educação financeira
Para saber qual a melhor forma de economizar essa reserva, invista na sua educação financeira. (vou bater nessa tecla sempre)
Quando falo em investir, não precisa ser necessariamente um investimento financeiro, em cursos de especialização ou graduação. Refiro-me a investir tempo que é essencial na educação.
E você pode encontrar o que precisa na internet, buscando por vídeo aulas ou blogs especializados no assunto.
Você precisa ter claro que não basta ganhar dinheiro, educação financeira passa por saber usa-lo com sabedoria.
Por isso, não subestime a educação financeira, já que ela poderá ajudar bastante a você formar e preservar o seu patrimônio.