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A motivação e desmotivação no trabalho tem andado lado a lado  com a economia estagnada e a fila de desempregados em todo o território nacional. Certamente ocorre isso porque muita gente se sente sortudo por ter um serviço.  Entretanto, muitas pessoas não estão devidamente satisfeitas com a posição ocupada.

Motivação e Desmotivação no trabalho
Motivação e Desmotivação no trabalho

Surpreendentemente um estudo promovido pela Consultoria 4hunter, com aproximadamente 500 profissionais constatou fatos interessantes.  Os principais fatores da falta de ânimo no trabalho são: remuneração baixa, tensão no local de atuação e pouco reconhecimento.

Esses também são sinais comuns em um empreendimento em um período caótico, como o que o Brasil está enfrentando ultimamente. Após quatro anos de oscilação econômica, é normal que os funcionários passem a exibir estes sintomas evidentes de falta de motivação no trabalho.

Esses períodos de turbulência e crescimento pífio do país acabam por gerar e até exigir modificações dentro de uma empresa. Sendo assim, é importante compreender quais são os motivos de descontentamento pessoal e coletivo em um ambiente de trabalho e o que pode ser feito para mudar esse cenário de motivação e desmotivação no trabalho.

Motivação intrínseca x Motivação extrínseca

O fato é que se fala cada vez na motivação e desmotivação no trabalho nos dias de hoje. Contudo, você está ciente do que se trata a motivação? Basicamente, essa é uma energia que incentiva o cidadão a aderir a uma determinada ação, se vincular a programas. Só assim consegue escolher um sentido para realizar as suas metas.

Portanto, a motivação é um movimento essencial e única para a evolução do ser humano. Quando esse sentimento está em falta, o sujeito não tem a capacidade de efetuar atividades. Nem mesmo do seu cotidiano, como por exemplo as tarefas domésticas.

Esse empenho ter a ver com razões internas, como, por exemplo, os sentimentos. Ou ainda com fatores externos, como os relacionamentos com a sua equipe de trabalho. O ideal é que esse profissional entenda perfeitamente quais são as razões para se posicionar desta ou daquela forma.

Por isso, é relevante que se obtenha o autoconhecimento para aumentar a motivação e desmotivação no trabalho. Para descobrir o que tende a estimulá-lo ou não. Consequentemente, descobrir a diferença entre a motivação intrínseca (interna) e a motivação extrínseca (externa) faz toda a diferença.

Motivação intrínseca

A motivação intrínseca se refere a força interior. A capacidade de seguir na ativa mesmo ao encarar problemas e obstáculos variados. Esse modelo de motivação é totalmente alheio ao que está ao seu redor, dos fatos e das pessoas.

Isso porque está diretamente envolvido com as vontades pessoais e que podem ser mudadas a partir da decisão do indivíduo. Interferindo totalmente na motivação e desmotivação no trabalho.Normalmente, a motivação interna tem a ver com objetivos e desejos particulares que impulsionam a pessoa a levantar todas as manhãs. Lidar com situações simples como o trânsito maluco e passar por horas árduas de muito serviço.

Esse estilo de motivação faz parte de todos os seres humanos. A força de vontade se origina daí para continuar agindo, atuando, alcançando os seus intuitos e traçando a sua própria caminhada.

Motivação extrínseca

A motivação extrínseca está ligada ao que acontece à sua volta, aos acontecimentos e as pessoas. Uma forma comum para elevar a motivação externa é realizar disputas. Um bom exemplo são as internas para “melhor vendedor”, “melhor funcionário” ou oferecer vantagens para aquele que trouxer mais lucro a companhia em um determinado espaço de tempo.

No local de trabalho, a atmosfera corporativa, as tarefas variadas, os workshops, as palestras e as oficinas para aperfeiçoamento da equipe são reconhecidas como maneiras de promover a motivação entre os colaboradores. Essa é uma forma de auxiliar os trabalhadores a continuarem “vestindo a camisa” da companhia para manter a motivação e desmotivação no trabalho..

O fato é que os empregadores possuem certa responsabilidade em descobrir e aplicar métodos visando alavancar a motivação extrínseca de sua equipe, sobretudo hoje em dia. Só que um profissional bem sucedido não deve ser totalmente depende disto. A pessoa que quer se destacar no seu campo de atuação precisa, na verdade, sempre contar com a automotivação.

Motivação e desmotivação no trabalho: o que fazer para evitar essa oscilação?

Existe uma linha tênue entre a motivação e desmotivação no trabalho na atualidade. Isso acontece porque estar inspirado quando se atua no que se é apaixonado é simples. É bem mais complicado segurar a onda, manter o humor e a produtividade em um contexto problemático.

Essa é uma missão complexa, mas não impossível. Porque se disposição e empreendedorismo são conceitos básicos da automotivação.  Comprometa-se a desenvolver essas habilidades a partir de agora. Afinal, você pode se destacar mesmo em uma situação adversa, não é?

Quer um exemplo? Pentacampeão mundial com a Seleção Brasileira em 2002, o zagueiro Lúcio assinou o seu primeiro grande contrato após uma verdadeira tragédia profissional. Ele chamou a atenção do treinador adversário quando o seu clube, o Guará, sofria uma goleada. Na época, o time de Lúcio foi atropelado pelo Internacional por 7 a 0 e, posteriormente, ele acabou fechando com o Colorado a pedido do então treinador Celso Roth.

Lúcio assinou um grande contrato após uma verdadeira tragédia profissional.
Lúcio assinou um grande contrato após uma verdadeira tragédia profissional.

Curioso, não é? A motivação no trabalho fez com que a vida de Lúcio mudasse drasticamente. Ele estava  em um cenário de “terra arrasada” e a sua postura também pôde lhe trazer boas oportunidades.

Isso porque quem começa ganhando é você mesmo. Trata-se do seu empenho, do seu expediente e da sua rotina. Quando você abre mão de aguardar por novos métodos de incentivo do seu patrão, você toma a dianteira. Essa é uma forma de  mostrar que pode ser até mais produtivo e útil.

Quer saber como fazer isso e encontrar motivação no trabalho por conta própria? Vamos lá!

1 – Perfil e prioridades

Para ter uma boa noção de suas características, você não tem a necessidade de recorrer a um psicólogo ou terapeuta. Tudo o que precisa ser feito é prestar atenção nas suas ações. Pare de se concentrar tanto nos seus colegas de serviço, no mercado de trabalho e nos relatórios a serem feitos.

Essa reflexão é indispensável. Só assim você pode descobrir como reage diante de cada um destes elementos no seu dia a dia. Identificando suas emoções e ações, é possível selecionar as bandeiras que tem real interesse em levantar e aquelas à serem deixadas de lado.

Procure enxergar o contexto como se fosse uma pessoa querida e não você mesmo. Gradativamente, você passará a identificar também os afazeres. Entre os afazeres que são simples, aqueles que são complicados e quais lhe dão prazer em realizar.

De acordo com reportagem da Revista Época Negócios, dá para se motivar a partir da conquista desta bagagem. Há muita gente no mercado de trabalho frustrada porque ainda não sabe exatamente o que deseja. Não sabem no que é realmente são competentes. Aos poucos vão se desgastando com áreas totalmente fora do seu perfil.

2 – Disciplina

Pode parecer contraditório, só que a disciplina pode ser encarada como liberdade no ambiente de trabalho. Ao menos, essa foi a conclusão apresentada por uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas. Isso porque a liberdade é um dos principais fatores de motivação no trabalho nos dias de hoje.

Vale salientar que as relações de trabalho estão mudando rapidamente. Diversos empreendimentos acabam por deixar os seus colaboradores com mais autonomia. Essas novidades se refletem em horários livres e até o expediente feito de casa.

Mas, há a contrapartida. Neste caso, a responsabilidade do profissional cresce consideravelmente com metas e prazos a serem cumpridos. Pessoas bem focadas tendem a controlar o seu tempo e todos os seus afazeres. Portanto, esses colaboradores só assumem o que podem entregar e se motivam por conta própria.

3 – Programação

Um profissional que sabe lidar com a motivação e desmotivação no trabalho não aguarda somente a imposição de objetivos a serem atingidos. São capazes de estipular isso a si mesmo. Essa característica é extremamente bem vista nos dias de hoje é suficiente até para superar um período instável.

Isso acontece porque o sujeito consegue visualizar todo o contexto. Estabelecer um futuro promissor e desenvolver uma forma de chegar até lá. A dica é atuar e se cobrar como se fosse um líder. Atribuir intuitos e uma programação à curto, médio e longo prazo.

Metas e objetivos para aumentar a Motivação
Metas e objetivos para aumentar a Motivação


Nesta altura, você deve abraçar as famosas listas tanto para o lado pessoal quanto para o lado profissional. Pode parecer simples, só que essa prática é muito útil. Você deve anotar tudo o que pretende obter: no mês, trimestre, semestre e até o fim do ano. Coloque em um lugarzinho especial ao seu lado durante o expediente.

A ideia é bem simples: lembrar pelo o que você está batalhando e servir de motivação.  Fazer com que as suas ações diárias estejam ajustadas com essas vontades. Porém, fique atento: mantenha os pés no chão e monte bem o seu planejamento até o sucesso!

4 – Vá em frente!

A verdade é que o planejamento é de vital importância para aumentar a motivação no trabalho. Só que essa é uma forma de concretizar os seus objetivos, não se trata de nenhuma conquista na prática.

O segundo passo é arregaçar as mangas e executar. Começar a realizar tende a elevar ainda mais a sua força de vontade e foco. Quando percebe que está no caminho certo, você vê motivos concretos para festejar. Caso contrário, assimile as falhas, aprenda e vá em frente.

A tragédia não é fazer e cometer falhas.  A questão é ficar paralisado de medo e somente se perguntar o que poderia ter sido. Sendo assim, monte bem os seus alicerces e se arrisque!

5 – Erros

A motivação e desmotivação no trabalho passa pelas falhas. Qualquer profissional bem sucedido necessitou aprender a ser persistente. Você precisa aceitar os erros e acertos pelo caminho. Projetos, lucros, vendas e campanhas podem fugir do seu planejamento. O segredo é seguir empenhado apesar destas dificuldades.  

Uma boa prática é não ter expectativas tão elevadas, especialmente, no início deste trajeto. Não fique ansioso pelo reconhecimento do seu empregador e tampouco pelo tapinha nas costas de algum companheiro de trabalho.

Há coisas que você pode controlar e fatores que devem ser ajustados com o passar do tempo. A atenção, o pensamento rápido e as tentativas podem fazer toda a diferença.

6 – Além do trabalho

Um modo bastante positivo de elevar a sua motivação é diversificar a sua carteira de investimentos. Salienta-se a importância principalmente, se a sua carreira é a sua única fonte de felicidade. Neste caso, é provável que você se sinta muito mais insatisfeito se algo der errado no serviço.

Ainda conforme a Época Negócios, os profissionais mais produtivos realizam tarefas de outros setores além do trabalho. Podendo ser acadêmicas, como passar por uma especialização, sejam voltadas ao bem estar mental, como a ioga.

Bem estar mental e motivação
Bem estar mental e motivação


Esse é o grande segredo: equilibrar os aspectos profissionais e pessoais da sua vida. A sugestão aqui é imaginar que o seu cotidiano é uma pizza e que cada fatia corresponde a um aspecto. O seu trabalho é apenas uma fatia dessa pizza, os outros pedaços correspondem aos amigos, família, hobby, viagens, etc.

Se você sabe apostar em diversas fontes de felicidade, mesmo quando o clima no trabalho não é dos melhores, você terá a chance de retirar disposição e motivação de outro local para seguir adiante com qualidade e foco.

7 – Escolhas

Algumas vezes, a mudança é a melhor mensagem de motivação no trabalho que poderá encontrar. E nem sempre se trata de uma virada de 180º. Essa “guinada” pode ocorrer, porém você pode carecer somente de uma pequena alteração no que já faz.

Saber como se automotivar também passa por descobrir quando você está a fim de modificar as suas ações.  No quesito profissional, principalmente. Não é porque você ficou meses e até anos se aprimorando para uma certa área que tem a obrigação de passar a vida inteira trabalhando nisso.

Mudar é algo essencial, todavia, trocar frequentemente, sem insistir nos projetos que você iniciou, jamais será uma estratégia inteligente. Afinal, o ideal é tentar e se empenhar ao máximo antes de recorrer a uma mudança.

Assim, avalie bem se você precisa de uma mudança profissional para se aprimorar. Em síntese descubra se está somente desistindo de algo que parece ser muito difícil ou não. Motivação e desmotivação no trabalho ocorrem naturalmente de tempos em tempos, o sucesso é ir além disso.