Quem nunca sentiu aquela tristeza quando se volta de viagem? A depressão pós viagem se tornou algo tão normal que já recebeu até um nome próprio: a síndrome do regresso.
Por isso, não se preocupe se depois de uma experiência incrível em uma cultura totalmente nova e em um país estranho, você não sentir tanta de vontade de retornar ao seu país de origem.
Os especialistas afirmam que o tempo para se ajustar a um novo local em uma viagem ou intercâmbio leva até seis meses, enquanto que a sua volta ao seu país pode exigir até 24 meses de readaptação.
Portanto, se você está finalizando um período de estudos ou trabalho no exterior e perto de regressar ao Brasil, vale a pena conferir algumas sugestões para facilitar a sua volta a normalidade e até mesmo driblar os efeitos da depressão pós-viagem.
6 dicas para evitar a depressão pós viagem
Tem gente que sofre com a depressão pré viagem, deixa de aproveitar ao máximo por causa da depressão durante as férias, mas a maioria se ressente mesmo com a síndrome do regresso.
Por isso, toda ajuda é bem-vinda para minimizar esses efeitos melancólicos e seguir em frente o quanto antes!
1 – Organize os seus pertences com rapidez
A melhor tarefa a se fazer ao sentir a tristeza quando se volta de viagem é organizar as suas coisas o quanto antes. Isso acontece porque esta é uma atividade entediante para muita gente, porém garante que o seu quarto fique em ordem prontamente.
E este pequeno ritual de organização pode facilitar a sua sensação de estar novamente em casa, compreender que a sua permanência é definitiva e até mesmo como um símbolo para a retomada de sua vida habitual. Basicamente, você coloca as coisas em ordem e pode retomar o seu caminho.
2 – Dê tempo ao tempo
Um dos principais motivos para desencadear a depressão pós viagem é a correria para retornar a sua antiga rotina. Por isso, tente voltar com dois ou três dias de antecedência para evitar esse choque, descansar e ajeitar tudo sem pressa.
Não é nada saudável retomar os seus compromissos habituais sem se dar o devido tempo para assimilar todas as experiências vividas e conceitos aprendidos.
Acelerar o seu retorno pode acentuar a diferença entre a fuga da sua rotina com a mesmice do seu dia a dia. Portanto, permita-se essa pequena brecha para voltar gradativamente ao ritmo normal e encare as suas responsabilidades com bom senso sem sofrer com a bendita depressão pós viagem.
3 – Compartilhe as experiências com amigos e familiares
Compartilhar as suas experiências ajuda consideravelmente para driblar a depressão pós férias ou, pelo menos, minimizar os seus efeitos. Por isso, não tenha medo de falar sobre o destino escolhido, as amizades feitas, as impressões dos locais visitados, as diferenças culturais e todos os detalhes que desejar.
Normalmente, as pessoas próximas tendem a se interessar pela sua viagem e gostam de saber absolutamente tudo. Afinal, elas também podem optar por seguir o seu exemplo e passar um tempo no exterior. Por isso, tente esclarecer as dúvidas dos amigos e parentes sempre que solicitado.
4 – Valorize todos os seus laços afetivos
Reencontrar os amigos e a família é uma das melhores sensações ao regressar após um período considerável viajando pelo mundo. Portanto, conte tudo sobre a sua aventura, mas também mostre interesse sobre o que andou acontecendo na sua ausência e o que há de novidade na sua região.
Mas, não deixe de manter o contato com as pessoas que conheceu lá fora. Essa atitude é essencial não apenas para evitar a depressão pós viagem, bem como para relembrar um período tão bacana. E já pensou se alguém não decide fazer a viagem contrária e visitar o Brasil? Sempre vale a pena manter a amizade!
5 – Explore a sua região
Antes de voltar a sua atenção novamente fora do Brasil, é interessante conhecer um pouco mais do que está ao redor. Será que você conhece mesmo a sua cidade e região? Por isso, combata a depressão pós viagem com aventuras locais.
Percorra trilhas ecológicas em cidades vizinhas, visite os principais pontos turísticos do seu município, admire novos e antigos cenários de seu lar, vá mais vezes à praia, caminhe no parque mais próximo de casa e aproveite para andar de bicicleta na ciclovia a sua disposição.
Basicamente, permita-se descobrir tudo de bom que existe ao seu entorno e que não chamava tanto a sua atenção antes deste tempo afastado. Você vai notar novos detalhes, se divertir e encarar tudo com um ponto de vista totalmente renovado.
6 – Comece o planejamento de sua nova viagem
Para driblar totalmente a depressão pós férias, boa parte dos viajantes inicia o planejamento de sua nova aventura tão logo desfaz as suas malas.
Por isso, já comece a buscar por novas opções de destinos, países que sempre quis conhecer, faça o seu cronograma financeiro, seu roteiro de viagem e não tenha medo de colocar em prática um novo sonho.
Agora, antes que você siga para o próximo tópico, deixa a gente mostrar alguns destinos incríveis para você que quer colocar o pé na estrada novamente e evitar a depressão pós viagem, dá uma olhada:
1 – Turismo na Islândia: saiba tudo sobre um dos menores países do mundo
2 – 8 lugares incríveis para conhecer na Rússia
3 – Intercâmbio na Nova Zelândia: tudo o que você precisa saber
Será que uma viagem cura depressão?
Não existe nenhuma comprovação cientifica ainda de que a viagem cura depressão, só que essa fuga da sua zona de conforto pode fazer muito bem para o seu corpo e a sua mente.
De fato, a depressão se trata de um dos problemas mais recorrentes e graves nos dias de hoje e ainda que existam diversas formas de tratamento, nem todo mundo está disposto a fazer isso. Contudo, vamos tentar explorar mais sobre esse assunto nos próximos textos…
Agora, é um fato… viajar pode ser uma forma de respirar novos ares, conversar com pessoas diferentes, se afastar das suas preocupações, descobrir novas motivações e encarar a vida com muito mais leveza. Contudo, é essencial contar com o apoio de amigos, familiares e a orientação de um profissional especializado.
Agora, voltando ao assunto da síndrome do regresso, queremos compartilhar um vídeo incrível com você… Dá uma olhada nessa caso real de síndrome do regresso: