Gig Economy: entenda o que é e como fazer parte dela

Rate this post

Como você está lidando com as rápidas mudanças do mercado? Você é do time dos profissionais autônomos ou prefere espaços de trabalho mais tradicionais?

Independentemente de escolhas ou momentos de carreira, o fato é que a transformação digital trouxe inúmeras possibilidades e oportunidades jamais vistas.

Nesse contexto, precisamos falar da Gig Economy, um novo modelo de trabalho que consiste em um ambiente que compreende trabalhadores temporários, sem vínculos de emprego — como os freelancers —, que levam suas carreiras com mais autonomia.

Neste artigo, vamos explicar a Gig Economy em detalhes e mostrar por que esse formato se tornou uma tendência mundial e está atraindo cada vez mais profissionais, sobretudo nos meios digitais.

Em seguida, vamos listar alguns passos para você integrar a Gig Economy. Acompanhe!

Gig Economy: conceito e desafios

O termo Gig Economy também é conhecido como “economia sob demanda” ou “freelance economy” e representa um mercado de trabalho que abarca duas frentes:

  • de um lado, trabalhadores independentes, temporários e sem nenhum tipo de vínculo empregatício, como os autônomos e freelancers;
  • de outro, empresas que contratam esses profissionais para serviços     pontuais, ficando isentas de algumas regras, como o horário de trabalho.

O termo não é novo, mas foi impulsionado pelo desenvolvimento da tecnologia e crescimento de empresas como Uber e Airbnb — que permitem que cidadãos comuns realizem serviços pontuais e, claro, faturem com eles. Inclusive, muitos entendem a Gig Economy como a “economia de gratificação instantânea”.

Trabalhe de onde quiser com seu smartphone

Para dar um outro exemplo prático, podemos destacar o caso da Rock Content, que presta serviços de marketing de conteúdo.

Se você tem habilidades de redação, diagramação ou revisão, por exemplo, pode se cadastrar na plataforma da empresa e começar a realizar tarefas para clientes das mais diversas áreas, como economia, saúde, educação, esportes, viagens e muitas outras.

Embora tenha pontos incertos, como é normal na vida de um profissional freelancer, a Gig Economy tem uma essência muito concentrada na liberdade, em vez de restringir a atuação profissional somente a um determinado setor.

Fazer parte da Gig Economy pode ser uma escolha, mas nem sempre é. Muita gente acabou entrando nessa porque precisava se virar. Um exemplo típico são os motoristas de Uber — muitos não se imaginavam transportando pessoas de um lugar para outro.

O bom disso tudo é que a pessoa pode descobrir novas habilidades e despertar para seguir em uma ou em várias carreiras. Afinal de contas, a Gig Economy significa, acima de tudo, se abrir para as possibilidades e vivê-las da melhor forma possível.

Se você curte essa ideia e quer entrar nesse mundo, confira as dicas que separamos abaixo para você se tornar mais um integrante do modelo.

Torne-se um freelancer

Conforme destacamos, a Gig Economy está essencialmente ligada por uma série de trabalhos independentes, como acontece no universo dos jobs freelancers. Se você quer se tornar um freelancer, existem vários caminhos para seguir, e nós mostramos alguns.

Seja um freelancer

Em primeiro lugar, é importante que você saiba para onde quer caminhar. Afinal, você pode ser um músico, escritor, enfermeiro, personal trainer ou fazer parte do mundo de muitas outras diversas profissões. Conhecendo seus talentos e habilidades, você pode buscar trabalhos alinhados com o seu perfil.

Caso você seja bom em textos e artes, por exemplo, pode se cadastrar em plataformas como a da Rock Content, se qualificar (nesse caso específico, em cursos gratuitos) e estar apto para começar a trabalhar. Óbvio que isso exige dedicação e comprometimento, mas está longe de ser um bicho de sete cabeças.

Então, saiba o que você tem a oferecer ao mundo e encontre uma forma de comercializar as suas habilidades.

Busque empresas adeptas à Gig Economy

Você sabia que muitas pessoas que estão na Gig Economy trabalham para uma única empresa, mas com a mesma liberdade de um freelancer? Com os avanços de modelos como o home office e o nomadismo digital, é cada vez mais comum ver organizações que trabalham com funcionários que executam seus serviços a distância.

De repente, se você atua em um escritório tradicional, pode negociar com seu chefe para entregar algumas tarefas estando fora do ambiente de trabalho. As possibilidades são boas — pense que você poderá trabalhar de casa ou escolher espaços como cafés ou coworkings. Portanto, se comprometer com uma empresa adepta a essa filosofia é uma ótima forma de estar totalmente inserido na Gig Economy.

Formalize sua atuação profissional

Para ter sucesso na Gig Economy, é essencial que você tenha atenção a alguns pontos, como o fato de formalizar a sua atuação profissional. Isso vai ampliar as oportunidades, uma vez que muitas empresas só contratam trabalhadores autônomos que contam com CNPJ e, portanto, estão aptos a emitir notas fiscais.

Você pode, por exemplo, se tornar um microempreendedor individual em um primeiro momento e, à medida que as coisas forem dando certo, você pode mudar a natureza jurídica do seu negócio. Caso você realmente esteja disposto a ser parte da Gig Economy, é indispensável começar a pensar nessa questão.

Aperfeiçoe suas habilidades

Para ter uma carreira de destaque na Gig Economy, é essencial que você busque conhecimentos e desenvolva novas habilidades. Para isso, nunca tivemos tantas facilidades. A internet oferece inúmeros cursos, palestras, vídeos e afins que permitem que você se torne um expert em qualquer trabalho que você se propõe a fazer.

Qual seu talento? Qual sua maior habilidade?

Presencialmente, você também pode optar por inúmeros eventos para aperfeiçoar suas habilidades. Além dos conhecimentos, você fortalecerá sua rede de contatos e certamente encontrará pessoas para fazer parcerias e conquistar novos trabalhos.

E então, está pronto para arregaçar as mangas e fazer acontecer na Gig Economy? Lembre-se de que, acima de tudo, essa forma de trabalho representa muito mais autonomia e liberdade de escolha.

Comece estabelecendo objetivos e metas, faça um plano de ação e comece a executá-lo. Saber aonde você quer chegar é essencial para conquistar os resultados esperados e com o mínimo de erros e imprevistos.

Para se inspirar, confira agora mesmo as histórias e conselhos dos 10 principais nômades digitais brasileiros!

Jessica Cicilia:

Ver comentários (1)